São dois que escrevem. Ou são um? Ouçam um. Ouçam os dois. É para se ler com os ouvidos, mas nunca se esqueça: não se prenda às palavras.

2.22.2008

Quando o amanhã não vem depois do hoje

Pojeções se fazem,
como o mar,
me refazem
e se faz o pensar.

Muito admiro quem tudo olha e nada liga.
Mais ainda quem liga e desliga sem se ligar.

Me ligo mais do que preciso.

Me projeto,
me jogo
e admito.

O amargo não me atrai.